Existem algumas diferenças entre a anestesia para crianças e adultos, são essas: A dosagem, que varia de acordo com as características do paciente (peso, idade, condição clínica), por isso crianças e adultos recebem quantidades diferentes de anestésicos. Outro fator que influencia é que a criança não tem condições de permanecer acordada durante uma cirurgia, por exemplo, diferente de um adulto.
Por isso, mesmo que a criança só precise de uma anestesia local, para inibir a dor, ela vai receber uma dose de sedação ou de anestesia geral, mesmo que seja leve.

No ambiente hospitalar, frequentemente, há a necessidade de realização de cirurgias de emergência, para a manutenção da vida do paciente. O anestesiologista, neste caso, é responsável por realizar intervenções que mantenham o paciente em condições clínicas (o mais seguro possível) para a realização do procedimento.

Na situação de emergência e necessidade de realização de anestesia geral, o anestesiologista avaliará principalmente as condições do sistema neurológico, cardiopulmonar, respiratório, a função de coagulação do paciente e volume de conteúdo no estômago.

A realização de anestesias em casos de urgência ou emergência requer habilidade, trabalho de equipe e experiência. São fundamentais as trocas constantes de informações com a equipe de cirurgiões e de enfermagem.

A sua segurança em qualquer procedimento cirúrgico, começa desde a consulta pré-anestésica realizada por um anestesiologista até na organização do ambiente de trabalho durante a sua cirurgia, destacando cada droga e a identificando, assim como deixando tudo numa ordem de importância e utilidade.

A consulta pré-anestésica é uma consulta médica de avaliação clínica e especializada que deve ser efetuada previamente à realização de um ato anestésico.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Sociedade Brasileira de Anestesiologia recomendam a consulta pré-anestésica​ do paciente em consultório médico, antes da admissão na unidade hospitalar, sendo que nesta ocasião o médico anestesista poderá solicitar exames complementares e/ou avaliação por outros especialistas, desde que baseado na condição clínica do paciente e no procedimento proposto.

Ela é fundamental para que o anestesista possa explicar passo a passo o que será feito durante o procedimento anestésico, além de criar um vínculo e estabelecer uma relação do paciente com o profissional, assim como diminuir a ansiedade, que é muito comum com relação a esta área da medicina.

A avaliação pré-anestésica também contribui para a redução da mortalidade, aumento da qualidade do ato anestésico-cirúrgico, redução do tempo de internação e do número de cancelamentos de cirurgias, permitindo o retorno do paciente às suas funções o mais rápido possível.